Em 23 de outubro veio à tona a denúncia de que jornalistas e políticos de oposição de Bauru, no interior de SP, estariam sendo vigiados ilegalmente a pedido do cunhado da prefeita Suéllen Rosim (PSD). Quem é Suéllen Rosim? É a prefeita bolsonarista que, no auge da pandemia da covid-19, liderou uma rebelião contra as medidas sanitárias e defendeu a abertura completa de comércio, igrejas e escolas. Essa mesma prefeita se posicionou ao lado de Jair Bolsonaro em meio à escalada golpista do ano passado.A espionagem ilegal não é o único, e nem será o último, escândalo que atualmente se abate sobre a cidade de Bauru. Nos últimos meses, a Prefeitura foi alvo de suspeitas de corrupção envolvendo a aquisição do programa "Palavra Cantada na Escola" que custou R$ 5,2 milhões aos cofres públicos municipais.Enquanto isso, em nome da falta de recursos e condições de infraestrutura, a população bauruense está vivendo dois ataques por parte da prefeitura. De um lado, um novo aumento no preço da tarifa de ônibus, de R$ 4,75 para R$ 5, submete a classe trabalhadora da cidade a uma das passagens mais caras do país. De outro lado, teve início um movimento rumo à privatização do Departamento de Água e Esgoto - DAE, o que ameaça encarecer o acesso aos serviços básicos.Somente a luta é capaz de fazer frente a tantos ataques deste governo, que não se importa com os interesses da população. É com a organização coletiva que podemos construir a resistência a essa situação!